12/11/2006

A última posta de Jack Porra/ Tributo a ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL

Meus caros, este é o último post desde vosso criado (pelo menos durante uns tempos). Se entretando tiver outro refúgio na blogosfera, deixar-vos-ei aqui o link.

Foi um prazer servir este estabelecimento de e para anões, mas como sabem a vida de um midget é e sempre será uma curta metragem...(e de preferência vocacionada para anãs!)

Deixo-vos uma última posta sobre esse midget desesperado (que seguramente no velho oeste teria sido um Joe Dalton!) que é Adolfo Morais de Macedo ou antes ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL (mães escondam as vossas filhas).






Adolfo numa casa de banho pública, ou não tivessem os Mão Morta um álbum intitulado ‘Há já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável"



Excertos da entrevista a ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL

"– Como explica que as suas performances sejam tão badaladas?
– Não faço ideia.
– Cortou-se numa perna, vestiu camisas-de-forças, sacudiu fãs ao pontapé, foi lambido em palco...
– Estamos a falar de vários acidentes e não de performances. No melhor pano cai a nódoa.

– Deu sete cortes na perna, desmaiou e foi suturado com 20 pontos. Como é que é possível uma coisa destas?
– Aconteceu. Não foi o primeiro concerto em que usei lâminas. Num gesto feito sem medo nem hesitação passei a faca na perna e com o calor e a adrenalina as passagens da faca não foram sentidas. Só no último corte, o mais profundo, senti algo. Ao passar a mão pela perna dei conta que tinha uma catarata a jorrar. Dois músicos estavam quase a desmaiar mas aguentou-se o concerto até ao fim. Quando cheguei ao hospital e vi que tinha a perna num estado lastimoso fui-me abaixo.

– Lembra-se de ser pontapeado por um polícia em Mirandela?
– Foi uma coisa absurda. Os polícias a darem pancada, os músicos a acelerarem a batida. Quando um dos polícias começa a dar-me uns pontapés precisos alguém diz: “Não toque nesse senhor que ele é advogado”. De uma forma caricata, espécie de reacção automática, o polícia retira o pé e faz de conta que não é nada com ele. Isso é sintomático de uma certa mentalidade portuguesa.

– Frequenta com o igual à-vontade os meios marginais, as famílias conservadoras e a barra dos tribunais?

– Agora já não. Cada vez mais frequento sobretudo a minha casa.

Avé, Adolfo
Comments:
Grande Jack, preferes dar-te com pessoas mais altas, é?

abraço blogosférico e até à proxima
 
Avé, Porra
 
Depois do fim do hi5 porcas, também tu Jack? nunca mais confio num anão
 
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